Você já ouviu falar em crioablação? Consiste na colocação de uma agulha dentro do nódulo, guiado por ultrassonografia. Essa agulha provoca o congelamento do tumor e de parte do tecido ao redor. É um método experimental e tem como objetivo evitar uma cirurgia aberta, buscando minimizar o procedimento cirúrgico.
No entanto, é indicada apenas para mulheres com tumores pequenos (preferencialmente menores que 1cm), únicos, e sem metástases em linfonodos axilares. Para a maioria dos casos, a crioablação não tem indicação, sendo necessários os tratamentos mais conhecidos, como cirurgias conservadoras, mastectomias com reconstrução, quimioterapia e outros tratamentos.
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O posicionamento da Sociedade Brasileira de Mastologia sobre a crioablação no tratamento do câncer de mama é claro: a novidade parece promissora, porém em casos selecionados. E, mesmo assim, ainda não foi padronizado como tratamento.
A crioablação para o tratamento do câncer de mama é recente e parece ser uma boa opção para alguns casos específicos. Mesmo assim, são necessários estudos mais consistentes para inclui-la no roll dos tratamentos padronizados, ou seja, o tratamento pode servir para algumas mulheres, mas pode não servir para outras. De forma alguma este método substitui as indicações de mastectomia, quimioterapia, hormonioterapia ou terapia alvo-especifica.
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Além da crioblação, existem outros tipos de tratamentos minimamente invasivos para o câncer de mama, como a radiofrequência, laser, microondas e ultrassonografia de alta frequência e intensidade. Este assunto tem sido muito estudado nos últimos 20 anos, mas os estudos mais recentes demonstram que a crioablação parece ter maior eficácia do que os demais.
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Fonte: Sociedade Brasileira de Mastologia
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