A Síndrome Geniturinária da Menopausa trata-se de alterações geniturinárias causadas pelo hipoestrogenismo que inclui os seguintes sintomas:
– Secura vaginal
– Redução da lubrificação no sexo
– Desconforto ou dor no sexo
– Sangramento pós-coito
– Redução da excitação, orgasmo e libido
– Irritação, ardor, prurido vulvar ou vaginal
– Ardor ao urinar, aumento da frequência urinária
– Frequência urinária ou vontade súbita de urinar
Estes são sintomas também de infecção urinária por isso é importante ir ao seu ginecologista para conversar sobre isso.
No aparelho genital ou no trato urinário inferior, a queda dos estrogênios provoca mudanças que caracterizam, no seu conjunto, a síndrome geniturinária (SGU)
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Sobre a prevalência dos sintomas urogenitais
Os sintomas associados à atrofia urogenital, como falta de lubrificação, afetam em média 20-45% das mulheres na pós-menopausa. A incidência de queixa de secura vaginal cresce de 3% na pré-menopausa para 21% no primeiro ano de menopausa e cerca de 47% três anos pós-menopausa, assim como queixas de dispareunia, queimação e dor.
Impacto na vida da mulher
É curioso que estudos recentes em mulheres na pós-menopausa mostram que a atrofia vulgovaginal ainda não está associada com a menopausa pela mulher, apesar de afetar negativamente a saúde física, sexual e a qualidade de vida e que existe desconhecimento quanto à possibilidade de tratamento.
Dados mostraram inclusive barreiras na relação médico (deixa de perguntar) e paciente (deixa de saber) que impedem diagnóstico e tratamento precoce. Por isso, sempre que observar os sintomas comentados acima, é sempre importante conversar com seu médico de confiança sobre todas as possibilidades.
Tratamento dos sintomas da SGM
Além do estrogênio vaginal, hidratante e lubrificante, temos agora o laser como coadjuvante a melhora desses sintomas principalmente nas pacientes que têm contra indicação de reposição hormonal.
