Em meio a tantas campanhas do Outubro Rosa, queremos explicar para nossas leitoras como funciona o Rastreamento do Câncer de Mama. O objetivo é conquistar um diagnóstico precoce do câncer, isto é, em fases iniciais, portanto no menor tamanho possível.
Com esse resultado em mãos é possível realizar cirurgias menos extensas, portanto com melhores resultados estéticos. Além disso, o rastreamento também permite, na maioria das vezes, maior chance de cura quanto menor for o tamanho ao diagnóstico.
Quem deve rastrear?
Existem dois grupos de mulheres:
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A maioria (90% população) se encaixa na população de risco habitual: 10 à 12% ao longo da vida 80/90anos pois não tem os fatores de risco listado abaixo
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Uma outra parte se encaixa na população chamada de alto risco:
– Mulheres com história familiar de 1 grau de câncer de mama, principalmente se antes de 50 anos
– Mulheres com história de biopsias previas de mama com atipias celulares
– Mulheres que fizeram irradiação do tórax por linfoma antes de 25 anos
– Mulheres com mutações do Gene BRCA1/BRCA2 (5% a 10% dos casos de câncer de mama, em média)
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Como e quando começar o rastreamento?
Mulheres de risco habitual: iniciar mamografia anualmente aos 40 anos
Mulheres de alto risco: iniciar mamografia anualmente 10 anos antes da idade do diagnóstico do parente de primeiro grau acometido. No caso de mutações e irradiação do tórax citados anteriormente, o rastreamento deverá ser feito com ressonância magnética das mamas anualmente a partir de 25 anos e mamografia anualmente desde 30 anos.
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