Existem poucos dados estatísticos sobre o tema pornografia na faixa etária da adolescência mas uma pesquisa aponta que na União Europeia (UE), por exemplo , 25% dos jovens com idades entre 9 e 16 anos já tinham visto imagens de cunho sexual. Em 2010, uma pesquisa na Grã-Bretanha revelou que quase um terço dos jovens com idades entre 16 e 18 anos havia visto fotos de natureza sexual em celulares, na escola, mais de uma vez por mês

Saibam que a presença da pornografia na vida de meninas e meninos é muito mais frequente que os adultos pensam ,mesmo a comercialização de material pornográfico sendo proibida para menores de 18 anos no Brasil , pelo código penal

O Marco Civil da internet atribui a responsabilidade do controle ao acesso a conteúdos de cunho sexual na internet a pais e responsáveis. Esse consumo pode levar o adolescente a construir ideias distorcidas sobre o sexo na vida real , criando modelos de performatização e estereotipando corpos e comportamentos sexuais . Acaba , também , criando um afastamento entre o sexo e o afeto ; ao tornar o imediatismo do estímulo visual versus masturbação, algo mais fácil de gerar prazer que a troca entre pessoas que mantém relação afetiva

Na falta de uma orientação sexual bem conduzida por pais , escolas e profissionais de saúde , o adolescente pode ter na pornografia uma péssima fonte para educação sexual . Não devemos deixar isso acontecer , precisamos assumir a responsabilidade e fazer esse papel

É nessa fase que as pessoas são mais vulneráveis ao consumo de informações do meio externo em todos os setores , e um dos principais é a SEXUALIDADE. Faço um convite para que estejamos mais próximos dos adolescentes para trocas de informações realistas e afetivas sobre o tema.

 

Fonte: @adolescencia_em_foco