Fazendo uma revisão no tema Covid e transmissão vertical (de mãe para bebê), as boas notícias se mantém.
Dados precoces de séries e relatos sugerem que a gravidez e o parto não aumentam o risco de contrair a infecção por SARS-CoV-2 e não pioram o curso clínico da doença.
Existe um relatório de vigilância americana que observou que mulheres grávidas podem ser mais propensas a irem para UTI.
Infecção congênita é possível, mas pouco frequente e informações sobre seqüelas fetais são escassas.
Diante das revisões, nenhuma evidência de teratogênese ou aumento de risco de aborto e morbidade materna grave.
Pré-natal e coronavírus: como lidar
3 considerações de extrema importância para instruir as gestantes nesse momento:
1.
A periodicidade das consultas e exames complementares devem ser suficientes para garantir o cuidado adequado de cada gestante, evitando excesso de visitas a locais com ambientes fechados e/ou com aglomeração de pessoas, que aumentam seu risco de contato com indivíduo acometido pelo COVID-19.
2.
Nas pacientes com infecção diagnosticada ou suspeitada e já em acompanhamento da infecção viral, a sua consulta de pré-natal deverá ser agendada para quando finalizar o período de isolamento.
3.
É direito garantido por lei a presença de acompanhante no atendimento obstétrico. Contudo, deve-se discutir entre casal a possibilidade de apenas a gestante comparecer às consultas e aos exames de pré-natal para se evitar aglomerações, durante o período da epidemia.
Fonte: Febrasgo