As características anatômicas e funcionais da genitália externa feminina podem interferir no comportamento da mulher, independentemente da sua idade e nível sociocultural.

Atualmente, há interesse crescente por intervenções não ou minimamente invasivas, com objetivo de rejuvenescer e combater a flacidez e a atrofia na região genital. Durante o processo de flacidez vaginal, os músculos vaginais ficam relaxados com perda do tônus e da força muscular, além da perda de fibras colágenas e elásticas na lâmina própria da mucosa vaginal.

Através da remodelação local do tecido, os lasers não ablativos têm tratado as alterações vaginais relacionadas às quedas hormonais em mulheres na menopausa e representam um tratamento alternativo para mulheres com atrofia vaginal que não podem fazer uso de tratamento hormonal local ou sistêmico, como pacientes em tratamento de câncer ginecológico e mamário, entre outros casos.

 

Mulheres em tratamento oncológico

Algumas mulheres durante o tratamento oncológico podem apresentar secura vaginal. A sensação pode ser como uma leve ardência, queimadura, coceira ou secura, que podem tornar as relações sexuais dolorosas e até mesmo causar desconforto em atividades simples como caminhar.

 

Algumas das possíveis causas:

Quimioterapia: Como efeito colateral da quimioterapia, a mulher na pré-menopausa pode apresentar secura vaginal, pele e boca secas e até mesmo prisão de ventre devido a que o tratamento reduz todos os tipos de secreções. A menopausa temporária, causada pela interrupção da função ovariana durante o tratamento quimioterápico, também pode causar secura vaginal. Nas mulheres cuja menstruação retorna após o tratamento quimioterápico, a produção de estrogênio é restaurada e a secura vaginal apresenta uma melhora.

Radioterapia: Infelizmente, as mulheres que se submetem à radioterapia na região pélvica têm mais chances de apresentar secura vaginal do que as mulheres submetidas a outros métodos de tratamento, mesmo após o término do tratamento. Essa condição pode se tornar crônica e necessitar de prescrição médica para aliviar o sintoma.

 

👉Tratamento: através da remodelação local do tecido, os lasers não ablativos têm tratado as alterações vaginais relacionadas às quedas hormonais em mulheres na menopausa. Representam um tratamento alternativo para mulheres com atrofia vaginal que não podem fazer uso de tratamento hormonal local ou sistêmico, como pacientes em tratamento de câncer ginecológico e mamário, entre outros casos.


Créditos: oncoguia.org.br e Febrasgo

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