A primeira ida ao ginecologista costuma ser cercada de dúvidas e medos. É importante deixar claro para a adolescente que:

– A primeira consulta costuma ser uma conversa informal, principalmente se a paciente estiver nervosa ou tímida demais. Dependendo da idade, o ideal é que a mãe (ou uma adulta de confiança) acompanhe a consulta, até para responder perguntas do histórico familiar que a adolescente não sabe ou não lembra. O ginecologista vai fazer perguntas sobre doenças da infância, hábitos, ciclo menstrual, doenças na família e histórico de câncer de mama. Dependendo da idade ou se a adolescente não for mais virgem, o médico também dará orientações sobre sexo, gravidez e doenças sexualmente transmissíveis.

– Se a paciente for virgem, o ginecologista examina apenas os seios, a região abdominal e a parte externa da região genital. Se ela não for mais virgem, o especialista poderá fazer o exame do toque e poderá colher material para fazer o primeiro preventivo. Mas o médico só fará os exames se sentir que a paciente está pronta.

As conversas entre médicos e pacientes são sigilosas, e a adolescente deve ter a segurança de que o médico não vai repetir a consulta para os pais. Porém, se o que a paciente relatar ao ginecologista um comportamento de risco ou uma doença que a coloque em risco de vida, o médico sem dúvida procurará os pais.

Abordando a perda da virgindade com as adolescentes: qual o melhor caminho?

A maioria das meninas que iniciam relações sexuais com 12, 13 ou 14 anos têm mais risco de apresentar sintomas depressivos, auto estima rebaixada por distorção da auto imagem e arrependimento por ter tido relação com aquele parceiro.

Muitas vezes, elas têm relação por pressão do parceiro ou por impulso, e por não ter sido escolha própria, há arrependimento, que pode trazer desilusão, tristeza e levar à depressão.

Nessa idade as meninas ainda não usam um método anticoncepcional seguro, têm relações sexuais sem contracepção ou quando usam, o fazem de forma irregular.

Por isso, é bem importante sempre ter o apoio da família e também de profissionais da saúde desde a pré-adolescência para que tudo aconteça da melhor forma, no momento ideal.


Créditos: extra.globo.com e Febrasgo

Foto: tirachardz